De tudo que há em ti

De tudo que há em ti de estrutura irredutível
Em pedaço de terra firme
De brandura para a solidão das chegadas
E guarida após a travessia em águas turbulentas
O que te diferencia de tantos outros faróis espalhados pelas penínsulas
São os tempos de obscuridade
Quando suportas o pior em mim
Para em seguida ser outra vez luz
Refletida sobre mares sem fronteiras
De tudo o que há em ti de farol
Perpétuo é o tempo
Que não refreia o passo
E não apaga a firmeza do brilho
Sereno e intermitente
A nos guiar

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima